O Duelo.

E com vocês...

De um lado, o melhor ataque do campeonato, os meninos da Vila, aqueles que encantam nossos olhos com as habilidosas jogadas: Rafael; Pará (Felipe Anderson), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo (Keirrison), sob o comando de Marcelo Martelotte.

Do outro lado, a melhor defesa do campeonato. Palmeiras, o pelotão de Luiz Felipe Scolari, reconhecido pela raça e a força: Deola; Cicinho (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln (João Vitor) e Patrik; Adriano (Luan) e Kleber.

Enfim, ao clássico:

Tratando-se de um clássico, podemos esperar de tudo, surpreender-se é quase uma normalidade. Palmeiras tinha a necessidade e a obrigação de manter a ponta, para isso precisava garantir a vitória. Já o Santos precisava conquistar a vitória para tentar chegar à liderança, muito importante para a segunda fase.

O jogo começou bem, os dois times com sede de vitória, algo que esquenta qualquer clássico. Logo no início, Elano fez o corte em Rivaldo na direita da área e caiu pedindo o pênalti, lance estranho para quem não tem o replay. No campo parecia ter sido infração máxima, enquanto pela televisão era apenas o jogador fazendo um teatro. Juiz interpretou como lance legal e mandou o jogo seguir. Os cartões amarelos começaram a surgir cedo para os dois lados. Aos 13 minutos, Santos apareceu novamente, dessa vez quase abrindo o placar, mas Ganso errou a cabeçada e a bola foi para fora.

Típico jogo em que qualquer jogada pode ser fatal: um lance individual, um passe –esteja ele correto ou incorreto -, um escanteio e principalmente as faltas, os dois times com batedores de categoria. Marcos Assunção levou a torcida Alviverde à loucura, com duas bolas na trave: uma no primeiro e outra no segundo tempo. A posse de bola mudava com freqüência, apesar do time da casa ter mandado no jogo até quase o meio do primeiro tempo. Os contra-ataques eram rápidos, mas faltava o chute preciso ou a distração de um dos goleiros – goleiros esses que se mostraram na maioria do tempo muito efetivos.

Outro lance que causou polêmica foi quando os jogadores do Santos pediram pênalti, por a bola ter batido no cotovelo de Danilo que, no caso, estava colado ao corpo, fazendo com que se tornasse um lance normal.

Com o jogo trancado, chegou a hora de substituir, tentar algo novo para criar maiores chances de gol. Nessa linha de pensamento, Felipão tira Adriano e coloca Luan para abrir o jogo.

O primeiro tempo termina com a posse de bola maior para o Santos.

O segundo tempo começa com chances de gol, mas os erros de passes são fatais, cada erro cria uma enorme oportunidade para o time adversário. Martelotte substitui Zé Eduardo, que não aparece tanto no jogo, mas coloca Keirrison, que por fim também não encosta na bola.

Por fim, saem os tão desejados gols, para os dois, porém ambos impedidos. Primeiro o do Santos, com Danilo, por muito pouco; e logo depois o Palmeiras, com Thiago Heleno, aproveitando da falta cobrada por Assunção. A partir disso, o clássico melhora, as oportunidades de gols aumentam, exigindo mais dos goleiros. Parecia que a qualquer momento sairia um gol, só não dava para saber de qual dos dois lados. Kleber não perdia o ritmo, já Elano deixava de aparecer um pouco na partida.

O ritmo alucinante, a torcida vibrando e a vontade de vitória. Patrik fez um belíssimo passe para Kleber, que mostra toda calma necessária para colocar a bola na rede, abrindo assim o placar. Ainda havia tempo de uma reação, os contra-ataques do Santos assustavam a torcida, mas logo eram barrados pela zaga Palmeirense que, mais do que nunca, se mostrava imponente no jogo.

O jogo termina, Palmeiras mantém a ponta e agora Santos coloca a cabeça no jogo de quarta-feira contra o Colo-colo, pela Libertadores da América.

Neymar se queixa da torcida do seu time, por ter sido chamado de mercenário.
Substituições (Santos): Pará  Felipe Anderson
                                Zé Eduardo  Keirrison

                 (Palmeiras): Cicinho  Chico
                                 Lincoln  João Vitor
                                 Adriano  Luan
- SPFC ganha, mantendo segundo lugar e a caça ao líder, com um maravilhoso gol de Lucas. O menino dribla três vezes, passando pelo goleiro e balançando a rede, grande revelação do time. Agora a preocupação é quarta-feira, o tricolor tem o dever de ganhar o jogo de volta contra o Santa Cruz, que venceu por 1x0 em casa.
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